sábado, 18 de outubro de 2008

Saiba um pouco mais sobre o Projeto Tamar


PROJETO TAMAR

O nome TAMAR foi criado a partir da contração das palavras “tartaruga marinha”. A abreviação se mostrou necessária ainda no início dos anos 80, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas marcadas pelo Projeto para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e outros.

Desde então, o Projeto TAMAR passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, que é executado pelo ICMBio, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro TAMAR-ICMBio), órgão governamental; e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das Tartarugas Marinhas (Fundação Pró-TAMAR), instituição não governamental, de utilidade pública federal.

Essa união do governamental com o não-governamental revela a natureza institucional híbrida do Projeto TAMAR. O TAMAR conta ainda com a participação de empresas e instituições nacionais e internacionais, além de organizações não-governamentais.

O QUE O TAMAR FAZ?

A missão é proteger as tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, através da geração de alternativas econômicas sustentáveis.

O TAMAR surgiu com o objetivo de proteger as tartarugas marinhas. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a pressão humana sobre as tartarugas marinhas.

As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: Conservação e Pesquisa Aplicada, Educação Ambiental e Desenvolvimento Local Sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade. Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão concentradas em 22 bases, distribuídas em mais de 1100 km de costa.

Assim, sob o abrigo da proteção das tartarugas, promove-se também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades próximas às bases - estratégia de conservação conhecida como “espécie-bandeira” ou “espécie-guarda-chuva”.

Essas atividades envolvem cerca de 1200 pessoas, a maioria moradores das comunidades, e são essenciais para a proteção das tartarugas marinhas, pois melhoram as condições do seu habitat e reduzem a pressão humana sobre os ecossistemas e as espécies.

RESULTADOS – A MISSÃO ESTÁ SENDO CUMPRIDA

O TAMAR tem coletado, ao longo de 27 anos de atuação, dados que subsidiam pesquisas e que são indicadores dos resultados obtidos, sendo que o primeiro deles é o cumprimento da missão de “proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil”.

Abordando a “Conservação” como uma questão biológica que também depende de componentes sociais, culturais e econômicos, o TAMAR tem cumprido sua missão, portanto, graças principalmente ao envolvimento comunitário, através da educação ambiental e da geração de serviços e renda.

Em síntese, a análise dos dados evidencia que a conservação das tartarugas marinhas gera benefícios a todos os que com ela contribuem, sejam membros das comunidades costeiras, da comunidade científica ou da sociedade em geral, reforçando o conceito de que as tartarugas marinhas valem mais vivas do que mortas.

As tartarugas marinhas, porém, continuam ameaçadas de extinção, o que significa que é fundamental dar continuidade ao programa de conservação, com o apoio de todos e para o bem de todos os envolvidos.

Veja alguns resultados específicos sobre a conservação das tartarugas marinhas:

Filhotes: aumento gradual do número de filhotes liberados ao mar, ao longo dos anos de atuação do TAMAR/ICMBio, totalizando, até 2007, mais de 8 milhões de filhotes protegidos.

Ninhos: diminuição contínua do número de desovas transferidas. Mais de 70% dos ninhos permanecem in situ (mantidas nos locais originais de postura), sem manipulação dos ovos. São transferidas apenas as desovas localizadas em praias de difícil monitoramento, em zonas urbanas ou com altas taxas de predação e erosão de praia.

Fêmeas e juvenis: os registros de captura representam tartarugas que não são mais mortas para consumo da carne. Os próprios pescadores aplicam as técnicas de reanimação dos animais afogados e comunicam cada ocorrência ao TAMAR, permitindo o monitoramento das capturas incidentais.


Fonte: www.projetotamar.org.br/

3 comentários:

Anônimo disse...

Oh Meu bb ficou massa...
adorei...
ta perfeito...
so poderia ser meu bb mesmo!!
esta gatinha inteligente...

Tamiires disse...

Oh...Obrigada amor.

Os posts realmente estão muito legais. Nosso Blog tá show.

Estamos trabalhando para que ele fique cada vez mais completo, com informações bem interessantes. o/

Nayara César disse...

O Projeto Tamar é uma referência quando se fala em projetos de preservação. O trabalho que é desempenhado pelos biólogos e outros profissionais que ataum no Tamar é essencial para que as tartarugas marinhas sejam preservadas.

Estou amando o trabalho de vocês!
=)